Para ajudar na compra das cestas básicas, foi lançada a campanha na VOAA. Clique aqui e contribua.
A falta de trabalho e renda por conta do isolamento social pelo coronavírus já atinge em cheio as famílias e moradores de favelas e áreas mais pobres de todo o Brasil.
“Os trabalhadores daqui estão passando fome. Muitas pessoas têm trabalho informal, ficam sem condições de sobreviver”, afirmou o líder da comunidade Dique da Vila Gilda em Santos (SP), maior favela sobre palafitas do Brasil, Ronaldo Pereira.
Segundo dados da pesquisa Data Favela/Instituto Locomotiva divulgada em 24 de março, 13,6 milhões de pessoas moram em favelas no Brasil e 97% já mudaram a rotina por causa do coronavírus.
Porém, 86% teriam dificuldades para comprar comida e outros itens básicos se precisarem ficar em casa, sem gerar nenhuma renda. Foram entrevistadas 1.142 pessoas entre os dias 20 e 22 de março, em 262 comunidades de todo o país.
Para acolher essas famílias que estão sem comida em suas casas, o empresário Cláudio Thiago, de São Paulo (SP), mobilizou líderes de 8 favelas brasileiras para a arrecadação e distribuição de cestas básicas.
A campanha visa doar 2 mil cestas básicas e, caso ultrapasse a meta, mais famílias serão beneficiadas.
As comunidades que serão assistidas pela ação são:
1- São Rafael (Guarulhos/SP)
2- Vila Penteado (Zona Norte de SP)
3- Morro da Pinga (Zona Norte de SP)
4- Mata Porco (Zona Leste de SP)
5- Cidade Tiradentes (Zona Leste de SP)
6- Jardim Palmares (Cotia/SP)
7- ParaPedro (Complexo do Alemão/RJ)
8- Dique da Vila Gilda (Santos (SP)
“Os líderes dessas comunidades estão cadastrando as famílias em situação mais grave de fome. Registraremos as compras através das notas fiscais e recibos e fotografaremos as entregas”, disse Cláudio.
Cada cesta básica custa, em média, R$140 e atende por 40 dias uma família. A distribuição será feita de acordo com o levantamento e cadastro das famílias que cada líder fará.
Além do desemprego, a epidemia também dificultou doações a essas famílias. Grupos que levavam alimentos às comunidades estão evitando subir o morro para evitar o risco de contágio
Ajude a garantir condições mínimas de existência a essas famílias. Clique aqui e contribua.
Fonte: Site Razões Para Acreditar https://razoesparaacreditar.com/
